Capítulo Cinco

Era... uma divisão... escondida... e cheia de tesouros e relíquias...

Os dois cantos dessa sala tinham um monte gigante e comprido de moedas antigas, e com várias estátuas, baús e dois grandes buracos que começaram a libertar fogo assim que as portas se abriram.

Nós ficámos maravilhados. Uma sala do tesouro? Dentro da minha própria casa? Nunca imaginei que tal coisa acontecesse...
A minha prima apontou para um quadrado cinzento no chão. Tinha nela gravados dois pés, e ela presumiu de imediato que servia para abrir algo.
Depois de apanharmos algumas moedas antigas do monte, e de as termos colocado nos nossos bolsos, ela colocou-se em cima do quadrado.
E como seria de esperar, uma porta vinda do nada abriu-se.
Entrámos, e vimos que aquela porta nos levavava um corredor enorme.
Avançámos então.
- Onde achas que isto nos vai levar? – perguntou-me a Lindsay.
- Eu estou mais curioso em saber porque é que tenho um túmulo debaixo da minha casa!! – respondi, um bocado nervoso, e ofegante por causa da correria. Aquele corredor devia ter pelo menos dois quilómetros...
Até que chegámos ao fim desse corredor. Pelo menos parecia, pois à direita o corredor continuava, mas desta vez bastante mais estreito. Decidimos quem iria à frente.
E por acaso calhei eu. No fim desse corredor, havia uma entrada.
Eu abri a porta, cuidadosamente pintada da mesma cor que as paredes – um castanho seco, e entrei, seguido da minha prima.
Estava completamente escuro, e tive que tactear para encontrar o caminho. De repente, apercebi-me de que chegámos ao fim daquele corredor. Até que enfim! Aquilo tresandava...
E onde é que fomos dar? A mais um corredor!

- Charlie, tens a certeza de que não andámos às voltas? – perguntou-me a Lindsay.
- Claro que não! Isto tudo deve ter sido feito para proteger o verdadeiro tesouro!
- O quê? Ainda achas que há mais um tesouro?
- Não sei, é só um palpite meu!
No fim desse enorme corredor, e já exaustos, chegámos finalmente ao fim. A Lindsay notou que no chão estava outro interruptor, e desta vez, fui eu quem fiz as honras.
Cheguei a uma divisão pequena, e estranhamente familiar. O cheiro, a decoração... Sentia que já ali tinha estado, quer num sonho quer na realidade... Mas o tamanho e o agrupamento desorganizado dos objectos sugeriu que aquilo seria uma cave.
Nós os dois parámos em frente à porta que ali estava. O nervosismo voltou outra vez...

6 comentários:

  1. és bom no que fazes...
    parar na melhor parte é uma boa estratégia!


    adooro

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  2. Simplesmente misterioso.
    Adorei. Espero pelos proximos.

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  3. Muito interssante!
    Fico a espera do proximo capitulo!
    :D

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  4. UAAAAU! :O Os cenários estão uma maravilha! Já para não falar da história em si! Bom trabalho, adorei este capítulo!

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  5. Tão brutal!
    Oh Pah, adorei mesmo!
    Está mmo fixe!
    Quero maaaaaaaaaaaaais!

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  6. Adorei esta maratona! Estive de ferias e por isso na pude ... mas isso ja sabes ;) lol! ADOREI muito, que misterio que deixas-te! SIMPLESMENTE BRILHANTE!

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